Definindo com poucas palavras, poderíamos dizer que justiça é aplicar aquilo que é merecido (devido), misericórdia é não aplicar a punição merecida e graça é conceder um presente (favor) não merecido.
Quando flagradas em falta, a atitude mais comum das pessoas é se esquivar da justiça, tentando encobertar seu erro (dizendo “O que há de errado nisso?”) ou mentindo (dizendo “Não fui eu!” ou “Não fiz nada!”).
É interessante notar que, quando a questão é contra outras pessoas, temos a tendência de exigir justiça. Mas quando é contra nós, então imploramos por misericórdia ou graça.
Quando exigimos justiça, na verdade, estamos julgando e impondo a sentença. Somente quando olhamos para nós mesmos, e nos colocamos no lugar de quem foi achado em falta, passamos a entender melhor a misericórdia e a graça e a estendê-las também aos outros.
“Portanto, você que julga os outros é indesculpável, pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas”.
Romanos 2.1
Deus é justo, misericordioso e gracioso. Peça a Ele sabedoria para discernir quando (ou em que situação) agir com justiça, misericórdia ou graça.
Para refletir e debater
1) Reflita sobre como Deus exerce a justiça, a misericórdia e a graça para conosco.
2) Pense em como nós devemos exercer a justiça, a misericórdia e a graça para com os outros.
3) Diante de uma questão, reflita sobre as implicações no caso de agir com justiça, misericórdia ou graça.
4) Medite sobre assuntos relacionados, como vingança, exortação, disciplina, castigo, culpa, arrependimento e perdão.
5) Reflita sobre pecado, morte eterna, a obra de Jesus na cruz, remissão, salvação e vida eterna.
6) Estudos de caso: Caim (Gn 4:3-16); Davi (2Sm 11 e 12); A Mulher Adúltera (Jo 8:1-11); Os malfeitores na cruz (Lc 23:39-43); Eu e você perante Deus (Rm 3:9-10,23-24; Rm 5:1-11; Rm 6:20-23; Jo 3:16-18; Ef 2:1-11).