Sugestão de Livro: Fé & Finanças no Reino de Deus

Fé & Finanças no Reino de Deus - Loren Cunningham

Sugestão de Livro: Fé & Finanças no Reino de Deus. Leia logo abaixo, a sinopse e alguns trechos do livro.

Título: Fé & Finanças no Reino de Deus
Autor: Loren Cunningham
Editora Betânia
Adquirir o livro no site da Editora Betânia.

Longe de ser mais um porta voz do “evangelho da prosperidade”, o autor mostra o caminho bíblico para uma vida financeira sob o controle de Deus.

Sinopse

O caminho bíblico para uma vida financeira sob o controle de Deus.

Este livro contém o testemunho do que Deus pode realizar na vida das pessoas dispostas a crer, obedecer e ser generosas.

Se você estiver disposto a obedecer, não importa qual a missão que o Senhor lhe confiar, conhecerá no dia a dia a sua provisão. Sua vida terá um novo gerente financeiro, o mais leal e competente que se poderia desejar. Daí em diante, você vai notar que a vida comum não tem mais graça.

Leia alguns trechos do Livro

Pág 53-55 – Cap 5
Genocídio da tribo Shasta

“Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. 1Tm 6:9-10
Corria o ano de 1851. Fazia apenas um ano que a Califórnia se tornara um estado dos Estados Unidos. Mas nos inexplorados rios da região havia sido descoberta uma substância amarelada e reluzente, um metal que domina os homens e os transtorna completamente: o ouro.

O órgão do governo que cuidava dos interesses indígenas enviou ao lugar três expedições. Uma delas era chefiada por um homem chamado Coronel Reddick McKee. Esse grupo chegou ao norte da Califórnia, subindo pelo rio Klamath, e se fixou no Vale Scott, habitado pela tribo shasta. Os índios, que já haviam tratado amistosamente os poucos garimpeiros que haviam aparecido por lá, deram uma calorosa acolhida à expedição. Ao contrário de outras tribos, que eram mais hostis, o povo shasta era amável e manso, simples e confiante.

O Coronel McKee promoveu um encontro com eles a fim de elaborarem um tratado em que se estabelecessem os direitos deles, já que, como o governo previa, outros garimpeiros viriam – em número cada vez maior – devido à descoberta do ouro. Três mil guerreiros da tribo atenderam à convocação, e acamparam-se nas proximidades do Forte Jones.
Afinal, eles encerraram as negociações e firmaram um acordo que foi assinado por treze líderes da comunidade indígena, mais o Coronel McKee e outras testemunhas.

– Agora quero convidá-los para participarem de um banquete conosco! – falou o coronel aos índios, por meio de um intérprete. Teremos aqui o que chamamos de “churrasco”. Queremos servir-lhes um farto almoço para selar nossa amizade.
Alguns índios não compareceram ao churrasco. Não confiavam no homem branco, e muito menos no Coronel McKee. Mas a maioria da tribo foi. E aqueles milhares de índios se enfileiraram junto às longas mesas onde cada um recebia seu prato com pedaços de carne e pãezinhos. Depois, sob um sol de outono, sentavam-se ao chão para comer, formando pequenos grupos. Foram poucos os que notaram que seus anfitriões, os homens brancos, bem como algumas mulheres índias que eram casadas com garimpeiros, não estavam comendo nada.

No dia seguinte, um médico que viajava numa diligência que passou pela região viu, ao lado da estrada, umas figuras de forma estranha. O cocheiro parou o veículo, e o doutor desceu apressado. Imediatamente constatou, horrorizado, que aqueles “montinhos” que avistara eram pessoas mortas. Mas o que viu em seguida, quando levantou os olhos para a estrada, deixou-o horrorizado: centenas e centenas de índios mortos caídos ao longo do caminho, os corpos ainda contorcidos pela agonia sofrida.

Inicialmente, ele achou que as mortes tivessem sido causadas por algum tipo de peste. Mas, na verdade, eles haviam morrido quando regressavam para casa, após o “churrasco”, onde haviam comido carne e pão envenenados com estriquinina. Antes do anoitecer, o médico e outros viajantes encontraram mais três mil corpos. Tyee Jim, um dos poucos índios que haviam escapado, ajudou a sepultá-los. O fato foi noticiado no Jornal Alta News, da cidade de Alta, Califórnia, no dia 5 de novembro de 1851. Não foi realizado nenhum inquérito sobre o caso. Os mansos índios da tribo shasta tinham sido massacrados. Afinal, na época da chamada “corrida do ouro”, na Califórnia, era mais simples destruí-los do que se preocupar com tratados e com os direitos territoriais deles.

O massacre da tribo shasta foi um crime hediondo, mas é apenas uma pequenina parcela do mal que Satanás tem semeado no mundo desde os primórdios dos tempos. E muitos desses males acham-se relacionados com a ganância por riquezas. Quem não estiver atento a essas coisas, pode até ignorar um versículo bíblico muito importante nessa questão, e que lemos com frequência: “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males“.

Pág 99-100 – Cap 9

Há muito tempo, surgiu no meio cristão uma idéia que tem causado muitos malefícios. É a idéia de que existe um mundo sacro e um secular. As pessoas que se dedicam ao ministério de tempo integral – os pastores e sacerdotes – pertencem ao mundo sacro. As outras vivem no “verdadeiro mundo”, têm um emprego secular. Essas podem participar na obra de Deus sustentando os obreiros de tempo integral.

É possível que nunca tenhamos parado para pensar no quanto isso afeta a visão que temos do nosso trabalho. Como a maioria dos crentes, talvez vejamos nosso serviço como algo sem qualquer conotação espiritual. 
(…)
Quem ama a Jesus e deseja servi-lo no local e da forma por Ele determinados, pode viver pela fé e obter grandes vitórias espirituais mesmo trabalhando numa indústria, num escritório, numa loja, etc. Como mencionamos num dos capítulos anteriores, o termo “missionário” significa apenas “enviado”. E Jesus disse a todos os seus seguidores: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20:21). Depois disso, só resta descobrir que tipo de serviço teremos, e onde.
Como você escolheu a profissão ou atividade que desempenha? Pediu a Deus que lhe revelasse o plano dele para a sua vida? Ou será que, como a maioria dos crentes, achou que já que não “fora chamado” para ser pastor ou missionário, esta decisão estava em suas mãos?

Muitos escolhem uma atividade aleatoriamente e, anos depois, se veem insatisfeitos e infelizes. Aquele serviço é para eles apenas uma forma de ganharem o sustento, e, não, uma alegria e satisfação, como era intenção de Deus (Dt 12:18).

Pág 161-179 – Cap 14
Quando as coisas não saem como esperamos

Deus é perfeitamente fiel, e não pode deixar de sê-lo. Quando ele promete algo, sempre o cumpre. A não ser que…
As promessas divinas não se cumprem automaticamente. Seu cumprimento depende de satisfazemos as condições a elas vinculadas. Vejamos algumas questões que precisamos analisar quando as coisas não estiverem saindo como esperamos:
1. Estaremos amando mais ao dinheiro do que a Deus? (isso é materialismo)
2. Estaremos de fato realizando a vontade de Deus?
3. Temos alguma dívida?
4. Temos dado o dízimo?
5. Temos sido generosos?
6. Temos demonstrado gratidão a Deus por sua provisão?
7. Temos sido fiéis no pouco?
8. Deixamos de obedecer alguma ordem de Deus?
9. Já pedimos a Deus para suprir as nossas necessidades?
10. Em que estamos mais interessados: receber logo o suprimento de nossas necessidades ou aprender o que Deus tem a ensinar-nos?
11. Há “pecado no arraial”?
12. Não estaríamos colhendo os frutos de pecados do passado ou de decisões erradas que tomamos anteriormente?
13. Temos trabalhado diligentemente?
14. Não estaríamos usurpando a glória de Deus?
15. Estaremos alimentando um espírito de independência e orgulho?
16. Não estaríamos esperando mais das pessoas do que de Deus?
17. Será que o nosso problema é o medo do futuro?

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